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Histórias de sucesso

Era uma vez, uma mulher chamada Inês. A Inês tinha 35 anos, dois filhos, um de 4 e outro de 7, trabalhava na empresa da família desde há 5 anos. Tinha um marido maravilhoso que a apoiava e a ajudava. O dinheiro entrava naturalmente em casa, não tinha nenhum grande problema evidente. Ainda assim, não sentia grande entusiasmo pela vida, sentia uma espécie de vazio, como se faltasse algo. Os dias passavam sempre muito iguais e tinha a sensação que cada vez se tornava mais ansiosa, ruminava muito certos assuntos, tinha medos, sentia muita necessidade de agradar aos outros, muito apego pelos filhos e família, a sua autoestima já tinha visto melhores dias. Estava a afastar-se dos amigos e raramente tinha momentos para si e para o seu marido.

 

A sua vida estava realmente pouco entusiasmante. Quando começámos a trabalhar, a primeira coisa que fizemos foi trabalhar o seu autoconhecimento. Afinal quem era mesmo a Inês? Usámos dois métodos de autoconhecimento e fizemos alguns exercícios, nesse momento, a Inês percebeu quais eram as suas qualidades reais (lado luz) e quais eram as suas sombras, as suas arestas que podiam ser limadas. Percebeu como podia aceitar estes dois lados e passar a ser a sua maior fã.

 

Percebeu também quais dessas características eram mesmo suas, de essência. E quais características tinham sido condicionadas pela sociedade, pelas suas experiências passadas. Logo nesse momento, sentiu um alívio muito grande. Logo desde aí a sua vida começou a correr muito melhor. O brilho do seu olhar estava a voltar e o meu coração começava a sorrir por ver uma vida melhor a ser criada. Nada nos empodera mais do que conhecermos a nossa essência, sempre bela e pura.

 

Ali, à nossa espera desde a infância, coberta por camadas e camadas de ego. A Inês aprendeu a tratar o ego por tu e a colocá-lo no seu lugar sempre que aparecia para a tentar tramar. Depois, trabalhamos a autoestima e, em poucas sessões (4 ou 5) a Inês percebeu o que estava a fazer errado e lhe estava a tirar a autoestima e o que podia fazer para a recuperar. Nessa fase, trabalhamos a assertividade e aí aprendeu a dizer não, a verbalizar as suas vontades e desejos, a saber como falar com os outros corretamente evitando conflitos. Começou a ter momentos de autocuidado frequentemente, a fazer exercício e a ter momentos divertidos só com o marido ou com amigos. Recuperou alguns hobbies que adorava e começou a sentir satisfação com frequência.

 

Todos à sua volta começaram a notar o seu brilho, a sua felicidade e acabou por inspirar várias pessoas à sua volta com esta sua tão grande evolução. Até o seu trabalho, que via como cinzento, começou a ganhar cor pois teve coragem e força para fazer algumas mudanças que já desejava há anos. Sabem o que me disse no final da mentoria individual de coaching? “Nunca vou conseguir agradecer tudo o que fizeste por mim. Só gostava de ter feito esta mentoria 10 anos antes, tinha poupado tanta dor e tanto sofrimento.”

“O que foi mais valioso no Coaching foi conseguir tomar uma decisão acerca do meu futuro e ter consciência que não há decisões perfeitas nem pessoas perfeitas. Valorizar o meu lado luz e aceitar o meu lado sombra. Saber que o mais importante para atingirmos a felicidade é considerar que a minha opinião é a mais importante e esquecer o que os outros poderão pensar, aceitar o fluxo da vida e ser mais espontânea. Todo o diálogo fluiu naturalmente, o que valorizo muito, pois nunca pensei que me conseguisse abrir com ninguém. Para além disso, todos os exemplos dados, como histórias são muito bons para percebemos melhor diferentes temas.”

Helena Martins

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